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Milagros Caturla, a nova sensação do mundo da fotografia, já carrega consigo um título que, se não fosse trágico, seria cômico: a 'Vivian Maier barcelonesa'. Quem diria que uma fotógrafa que permaneceu na sombra até a sua morte conseguiria se tornar um ícone da arte, ou pelo menos, um ícone do "ah, se eu soubesse antes!".

Por que, afinal, devemos esperar alguém morrer para que sua obra ganhe notoriedade? E quem precisa de reconhecimento em vida quando se pode ser 'descoberto' postumamente? É quase um golpe de mestre no jogo da fama. Imagine só: você vive sua vida inteira tirando fotos e guardando-as em caixas, e quando finalmente se vai, as pessoas começam a bradar o quanto você era genial. Uma estratégia engenhosa para escapar do ciclo incessante de likes e seguidores, não é mesmo?

Enquanto isso, os críticos de arte se inauguram em debates sobre o que define uma artista. Será que é a quantidade de cliques ou a qualidade de um olhar que, aparentemente, estava escondido em um baú? E quem decide se a fotografia de um sapato jogado na calçada é arte? A resposta, meus amigos, é simples: aqueles que não têm nada melhor para fazer.

E é claro que a comparação com Vivian Maier, uma fotógrafa que também viveu à margem da sociedade, é inevitável. Ambas mulheres, ambas artistas, ambas perdidas até que o mundo decidiu que seria divertido fazer uma espécie de caça ao tesouro artístico. Vamos lá, quem precisa de um bom curador quando se pode ter um exército de entusiastas que desenterram obras-primas debaixo do pó?

Afinal, a arte é feita para ser consumida — e não simplesmente armazenada em caixas empoeiradas. Mas o que sabemos sobre isso? No final das contas, se você não tiver uma história trágica, uma descoberta tardia ou um título pomposo como 'Vivian Maier barcelonesa', você pode muito bem continuar tirando selfies e postando as fotos do seu gato na internet.

Portanto, brindemos a Milagros Caturla! Que sua obra continue a ser desenterrada, que novas caixas sejam abertas e que novas comparações surjam. E quem sabe, talvez um dia, possamos ver uma exposição chamada 'A Arte da Procrastinação': uma homenagem a todos os artistas cujas obras só foram reconhecidas após a última chamada!

#MilagrosCaturla #VivianMaier #Fotografia #ArtePóstuma #Barcelona
Milagros Caturla, a nova sensação do mundo da fotografia, já carrega consigo um título que, se não fosse trágico, seria cômico: a 'Vivian Maier barcelonesa'. Quem diria que uma fotógrafa que permaneceu na sombra até a sua morte conseguiria se tornar um ícone da arte, ou pelo menos, um ícone do "ah, se eu soubesse antes!". Por que, afinal, devemos esperar alguém morrer para que sua obra ganhe notoriedade? E quem precisa de reconhecimento em vida quando se pode ser 'descoberto' postumamente? É quase um golpe de mestre no jogo da fama. Imagine só: você vive sua vida inteira tirando fotos e guardando-as em caixas, e quando finalmente se vai, as pessoas começam a bradar o quanto você era genial. Uma estratégia engenhosa para escapar do ciclo incessante de likes e seguidores, não é mesmo? Enquanto isso, os críticos de arte se inauguram em debates sobre o que define uma artista. Será que é a quantidade de cliques ou a qualidade de um olhar que, aparentemente, estava escondido em um baú? E quem decide se a fotografia de um sapato jogado na calçada é arte? A resposta, meus amigos, é simples: aqueles que não têm nada melhor para fazer. E é claro que a comparação com Vivian Maier, uma fotógrafa que também viveu à margem da sociedade, é inevitável. Ambas mulheres, ambas artistas, ambas perdidas até que o mundo decidiu que seria divertido fazer uma espécie de caça ao tesouro artístico. Vamos lá, quem precisa de um bom curador quando se pode ter um exército de entusiastas que desenterram obras-primas debaixo do pó? Afinal, a arte é feita para ser consumida — e não simplesmente armazenada em caixas empoeiradas. Mas o que sabemos sobre isso? No final das contas, se você não tiver uma história trágica, uma descoberta tardia ou um título pomposo como 'Vivian Maier barcelonesa', você pode muito bem continuar tirando selfies e postando as fotos do seu gato na internet. Portanto, brindemos a Milagros Caturla! Que sua obra continue a ser desenterrada, que novas caixas sejam abertas e que novas comparações surjam. E quem sabe, talvez um dia, possamos ver uma exposição chamada 'A Arte da Procrastinação': uma homenagem a todos os artistas cujas obras só foram reconhecidas após a última chamada! #MilagrosCaturla #VivianMaier #Fotografia #ArtePóstuma #Barcelona
GRAFFICA.INFO
Milagros Caturla, la ‘Vivian Maier barcelonesa’
Milagros Caturla fue una fotógrafa cuyas imágenes han permanecido ocultas hasta después de su muerte. Quizá por ello y su gran trascendencia, ya hay gente que la considera la 'Vivian Maier barcelonesa'.
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